quarta-feira, 24 de outubro de 2012

1ª Jornada: Barquinha 0 - 1 Polvoreira


No jogo que marcou a estreia da nossa equipa no futebol popular o resultado não foi o melhor. Numa tarde excelente para a prática de futebol e com uma moldura humana simplesmente fantástica (ALGUNS JOGOS DA NOSSA PRIMEIRA LIGA NÃO TÊM TANTA GENTE), a nossa equipa fez um jogo distinto nas duas partes.

Antes mesmo do jogo, reservámos uma surpresa para o nosso público: aquando da entrada da nossa equipa em campo, foi reproduzido pela primeira vez o nosso hino, o qual agradecemos desde já ao Henrique Cedovim que nos criou este novo estandarte do clube.

Quanto ao jogo dentro das quatro linhas, a primeira parte foi dominada pela Barquinha que fechou bem os caminhos da sua baliza e criou muitas ocasiões de golo. A primeira delas por Gomes que não correspondeu bem a um bom cruzamento de Da Silva. A meio da primeira parte a melhor ocasião de golo do jogo da nossa parte foi desperdiçada por Da Silva que frente ao guarda-redes adversário não conseguiu abrir o marcador. A poucos minutos do intervalo um livre bem cobrado por Zé Carlos, obrigou o guarda-redes adversário a uma excelente defesa para canto. Nesta primeira metade do jogo o nosso guarda-redes Bertaço raramente foi chamado a intervir, só mesmo em reposições de bolas e uma ou outra defesa fácil.

A segunda parte foi diferente da primeira. O Polvoreira entrou melhor e fez o seu golo cedo numa falta que só mesmo o fiscal de linha percebeu. Falta esta que deveria ter sido marcada a nosso favor, pois Dâmaso, com a posição ganha sobre o avançado contrário, sofreu um empurrão pelas costas. A bola foi colocada tensa no segundo poste e a falta de marcação deu em golo do Polvoreira. A partir daqui a nossa equipa partiu-se e deixou de jogar o futebol que havia praticado até então. Começamos a bombear a bola para a área contrária mas nunca com êxito. E como é normal, com poucos homens na defesa, o Polvoreira dispôs de várias ocasiões flagrantes para ampliar o marcador, pois limitou-se ao contra-ataque. Ocasiões estas que não deram em golo ou por falta de habilidade dos avançados adversários, ou por culpa do Bertaço que fez a baliza parecer pequena. A nossa melhor ocasião de golo da segunda parte foi num livre marcado por Rui Miguel que fez a bola ganhar boa direção mas não levou força suficiente para bater o guarda-redes que mais uma vez defendeu para canto. O jogo arrastou-se até ao final sem sofrer alterações.

Quanto à equipa de arbitragem não se pode dizer que passou despercebida. O lance do golo é incompreensível e a dualidade de critérios foi gritante com muitas faltas passíveis de acção disciplinar serem só admoestadas à Barquinha.

Uma última palavra de agradecimento aos nossos apoiantes que do início ao fim nunca se cansaram de apoiar. Chegou até a ser arrepiante para quem estava lá dentro ouvir quase no fim do jogo os adeptos a puxarem pela equipa na busca de pelo menos o empate. SIMPLESMENTE ESPETACULAR

Vamos fazer de tudo para no próximo jogo trazer os três pontos para casa e contamos com o apoio dos nossos sócios.

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