No jogo que marcou a estreia da nossa equipa no futebol popular o resultado
não foi o melhor. Numa tarde excelente para a prática de futebol e com uma
moldura humana simplesmente fantástica (ALGUNS JOGOS DA NOSSA PRIMEIRA LIGA
NÃO TÊM TANTA GENTE), a nossa equipa fez um jogo distinto nas duas partes.
Antes mesmo do jogo, reservámos uma surpresa para o nosso público: aquando
da entrada da nossa equipa em campo, foi reproduzido pela primeira vez o nosso
hino, o qual agradecemos desde já ao Henrique Cedovim que nos criou este novo
estandarte do clube.
Quanto ao jogo dentro das quatro linhas, a primeira parte foi dominada pela
Barquinha que fechou bem os caminhos da sua baliza e criou muitas ocasiões de
golo. A primeira delas por Gomes que não correspondeu bem a um bom cruzamento
de Da Silva. A meio da primeira parte a melhor ocasião de golo do jogo da nossa
parte foi desperdiçada por Da Silva que frente ao guarda-redes adversário não
conseguiu abrir o marcador. A poucos minutos do intervalo um livre bem cobrado
por Zé Carlos, obrigou o guarda-redes adversário a uma excelente defesa para canto.
Nesta primeira metade do jogo o nosso guarda-redes Bertaço raramente foi
chamado a intervir, só mesmo em reposições de bolas e uma ou outra defesa
fácil.
A segunda parte foi diferente da primeira. O Polvoreira entrou melhor e fez
o seu golo cedo numa falta que só mesmo o fiscal de linha percebeu. Falta esta
que deveria ter sido marcada a nosso favor, pois Dâmaso, com a posição ganha
sobre o avançado contrário, sofreu um empurrão pelas costas. A bola foi
colocada tensa no segundo poste e a falta de marcação deu em golo do
Polvoreira. A partir daqui a nossa equipa partiu-se e deixou de jogar o futebol
que havia praticado até então. Começamos a bombear a bola para a área contrária
mas nunca com êxito. E como é normal, com poucos homens na defesa, o Polvoreira
dispôs de várias ocasiões flagrantes para ampliar o marcador, pois limitou-se
ao contra-ataque. Ocasiões estas que não deram em golo ou por falta de
habilidade dos avançados adversários, ou por culpa do Bertaço que fez a baliza
parecer pequena. A nossa melhor ocasião de golo da segunda parte foi num livre
marcado por Rui Miguel que fez a bola ganhar boa direção mas não levou força
suficiente para bater o guarda-redes que mais uma vez defendeu para canto. O
jogo arrastou-se até ao final sem sofrer alterações.
Quanto à equipa de arbitragem não se pode dizer que passou despercebida. O
lance do golo é incompreensível e a dualidade de critérios foi gritante com
muitas faltas passíveis de acção disciplinar serem só admoestadas à Barquinha.
Uma última palavra de agradecimento aos nossos apoiantes que do início ao
fim nunca se cansaram de apoiar. Chegou até a ser arrepiante para quem estava
lá dentro ouvir quase no fim do jogo os adeptos a puxarem pela equipa na busca
de pelo menos o empate. SIMPLESMENTE ESPETACULAR
Vamos fazer de tudo para no próximo jogo trazer os três pontos para casa e
contamos com o apoio dos nossos sócios.
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